Paleo – O que é?
A nossa sociedade tem cada vez mais pessoas com excesso de peso e obesidade, com problemas oncológicos, diabetes e hipertensão. Doenças autoimunes como a fibromialgia, doença celíaca, hipertiroidismo e artrite reumatóide aumentam de dia para dia.
É cada vez maior o número de doentes com alergias alimentares, doenças de pele, doenças do foro psicológico, patologias gastrointestinais, perturbações do desenvolvimento infantil e doenças alérgicas respiratórias. O número de problemas e doenças aumenta de dia para dia e a idade com que surgem é cada vez menor.
Habituamo-nos a ser “normal” estar doente, achamos “normal” o consumo regular de medicamentos ao ponto de até termos um cartão de pontos. Achamos normal passar mais tempo em hospitais e clínicas do que a praticar exercício físico e outras actividades ao ar livre. Consumimos comida com uma lista de ingredientes maior que a dívida pública. Ingredientes com nomes estranhos que lentamente adoecem o nosso corpo, contribuindo para inflamação, cansaço, estados depressivos, mal-estar físico e psicológico e muito mais.
Saudável passou a ser sinónimo de produtos light, zero gordura, zero sabor, zero informação e na verdade zero saudável…
O estilo de vida Paleo, consegue de forma simples e equilibrada, promover mais energia, bem-estar físico e psicológico, saúde e boa forma física a pessoas de todas as idades e sexos – incluindo crianças, gravidas e lactantes. Além disso, tem demonstrado, de modo geral, ter um impacto extremamente positivo em quem sofre de um ou vários problemas de saúde supramencionados e parece ajudar a prevenir que tais problemas surjam em indivíduos saudáveis.
A Paleo, de forma muito resumida, defende o regresso às origens, ao que é natural, ao que os nossos antepassados comiam e ao que o nosso corpo está verdadeiramente adaptado a consumir. Considera que o corpo humano é geneticamente incompatível com a dieta moderna que emergiu com práticas agrícolas, e coloca de parte leguminosas, cereais -especialmente os cereais com glúten, a soja e o milho – e leite. Produtos processados, refinados, transgénicos e companhia, são também eliminados do menu e dão lugar a bons legumes, ovos, carne, peixe, fruta, sementes, frutos secos e gorduras saudáveis como o azeite extra-virgem.
A alimentação Paleo não pode nem deve ser considerada uma recriação da alimentação e do estilo de vida dos nossos antepassados paleolíticos. Não faz sentido, nem seria de modo algum exequível nos dias de hoje. É, sim, um modelo composto por directrizes e linhas orientadoras que o indivíduo deve adaptar e personalizar de acordo com as suas necessidades, tanto que todos a podem seguir, homens e mulheres de qualquer idade, gestantes, lactantes, bebés e crianças, idosos, ninguém fica de fora.
